sábado, 26 de maio de 2012


Família...Família...
Família, substantivo feminino que agrega em seu significado homens, mulheres e crianças unidas pelo afeto.
Célula marter de qualquer sociedade, a família origina-se da união de duas pessoas que se aproximam pelo amor sublime, desapegado de qualquer vício ou cobrança pessoal. A família exclui, em si mesma, qualquer espécie de egoísmo, pois onde este existe, é impossível ao amor germinar e, sem ele, não há que se falar em família.
Quando definimos família é impossível não lembrarmos da figura materna, uma vez que é dela que nascemos. A mãe dá a vida, alimenta, redime e salva. Pais e mães completam-se mutuamente, mas foi à mãe que Deus presenteou com o dom de trazer a vida ao mundo. Portanto, família e mãe poderiam até mesmo ser consideradas expressões sinônimas.
Coube ao pai inicialmente a função de assistir, dar, através do fruto do seu trabalho e esforço, os meios necessários à subsistência da família. Com a modernidade, a figura paterna desvinculou-se do seu significado original. Atualmente, não basta ser pai apenas na teoria. Ser pai envolve muito mais que o provimento do sustento. Sua participação para a formação do caráter e da natureza psicossocial dos filhos é de suma importância. O pai precisa ser enérgico e afável, ensinar sem agredir, amar aquela que ele escolheu como companheira de vida, comprometer-se não apenas com a fidelidade conjugal mas familiar como um todo. Dar segurança e apoio necessários para a formação de uma família sólida e unida.
Através dos valores ensinados pelos pais, os irmãos aprendem a conviver em comunidade e o significado verdadeiro da fraternidade. A respeitarem as diferenças de cada indivíduo, que irmãos de sangue trazem consigo sua própria natureza, defeitos e qualidades que não são modificados por expectativas alheias. Quem ama, acima de tudo respeita e acolhe. Talvez seja por isso que amor e respeito estejam inseridos na liturgia divina.
Enfim, tudo o que somos e sentimos devemos aos nossos pais, mães e irmãos que nos foram dados por Deus. A sabedoria divina é que nos designa ao lar que nascemos. Não há melhor ou pior, não seríamos outros por nascermos nesta ou naquela família. A que temos é aquela que nos basta e é necessária a própria existência e crescimento pessoal. Cabe-nos fazer a nossa parte para que o amor frutifique em nós mesmos e multiplique-se cada vez mais em nossa família. Pois esta se sustenta apenas no sentimento subli

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