Família...Família...
Família,
substantivo feminino que agrega em seu significado homens, mulheres e
crianças unidas pelo afeto.
Célula
marter
de qualquer sociedade, a família origina-se da união de duas
pessoas que se aproximam pelo amor sublime,
desapegado de qualquer vício ou cobrança pessoal. A família
exclui, em si mesma, qualquer espécie de egoísmo, pois onde este
existe, é impossível ao amor germinar e, sem ele, não há que se
falar em família.
Quando
definimos família é impossível não lembrarmos da figura materna,
uma vez que é dela que nascemos. A mãe dá a vida, alimenta, redime
e salva. Pais e mães completam-se mutuamente, mas foi à mãe que
Deus presenteou com o dom de trazer a vida ao mundo. Portanto,
família e mãe poderiam até mesmo ser consideradas expressões
sinônimas.
Coube
ao pai inicialmente a função de assistir, dar, através do fruto do
seu trabalho e esforço, os meios necessários à subsistência
da família. Com a modernidade, a figura paterna desvinculou-se do
seu significado original. Atualmente, não basta ser pai apenas na
teoria. Ser pai envolve muito mais que o provimento do sustento. Sua
participação para a formação do caráter e da natureza
psicossocial dos filhos é de suma importância. O pai precisa ser
enérgico e afável, ensinar sem agredir, amar aquela que ele
escolheu como companheira de vida, comprometer-se não apenas com a
fidelidade conjugal mas familiar como um todo. Dar segurança e apoio
necessários para a formação de uma família sólida e unida.
Através
dos valores ensinados pelos pais, os irmãos aprendem a conviver em
comunidade e o significado verdadeiro da fraternidade. A respeitarem
as diferenças de cada indivíduo, que irmãos de sangue trazem
consigo sua própria natureza, defeitos e qualidades que não são
modificados por expectativas alheias. Quem ama, acima de tudo
respeita e acolhe. Talvez seja por isso que amor e respeito estejam
inseridos na liturgia divina.
Enfim,
tudo o que somos e sentimos devemos aos nossos pais, mães e irmãos
que nos foram dados por Deus. A sabedoria
divina é que nos designa ao lar que nascemos.
Não há melhor ou pior, não seríamos outros por nascermos nesta ou
naquela família. A que temos é aquela que nos basta e é necessária
a própria existência e crescimento pessoal. Cabe-nos fazer a nossa
parte para que o amor frutifique em nós mesmos e multiplique-se cada
vez mais em nossa família. Pois esta se sustenta apenas no
sentimento subli
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