sexta-feira, 13 de julho de 2012


Navegando por vídeos e outras mídias
Ao navegar pelo portal Porta Curtas percebi que esta é mais uma ferramenta indispensável para nós professores.
Afinal, nada como um bom curta para incentivar o debate em sala de aula ou mesmo para introduzir um assunto novo. E são todos de boa qualidade! Alguns deles são acompanhados por atividades didáticas enviadas por professores.
Neste portal, você ainda pode se inscrever e optar por receber novidades por e-mail. E em datas especiais, como Meio Ambiente, Dia do Idoso, Dia do Folclore, você receberá indicações de
curtas com esse temas, o que é uma ótima inspiração para preparar aula.
Enfim, este porta é excelente! Visite também o portal Curta na escola , confira e se divirta.

quinta-feira, 12 de julho de 2012


Questões e aspectos que mais me chamaram atenção no texto de Sílvio Costa

Hoje, escola, família, grupos sociais e meios de comunicação são compreendidos como importantes espaços educativos e socializadores, por isso, estas e as demais instituições sociais devem promover espaços de reflexão a respeito do papel político, cultural e econômico das mídias.
As pesquisas mostram que nós, brasileiros, investimos mais tempo vendo TV e navegando na WEB do que lendo. E a análise destas vezes dão aos textos escritos maior valor cultural que aos textos orais ou visuais, principalmente os de origem cultural, os das mídias.
O foco aqui, não deve ser a aquisição de habilidades técnicas, mas sim a tomada de consciência do que pode ser feito com as tecnologias disponíveis.
Através de uma pesquisa de campo alguns pontos foram analisados e devemos levar em consideração:
-Existe uma associação entre mídia e computador;
-Evidência da influência dos meios de comunicação na vida dos alunos, dos professores e das próprias escolas;
-Filmes e vídeos são usados com objetivos didáticos além de servirem de espaço para a produção dos próprios alunos;
-Uso de rádios ( via internet, web e recreio );
-Professores sem capacitação;
-Uso escasso do computador como meio de comunicação interpessoal e interescolar;
-Uso do computador para produção de blogs, sites, jornais, panfletos e livros pura simplesmente para apresentação de trabalhos;
O que se conclui então é que, embora as escolas estejam equipadas com vários recursos tecnológicos, os professores ainda não possuem formação suficiente ou adequada para promover e estimular os alunos ao uso crítico ou criativo destes recursos.
Desta forma, observa-se que as tecnologias e a linguagem são os aspectos mais trabalhados e que este é um caminho em construção para se chegar a um uso reflexivo e expressivo das novas tecnologias.

domingo, 1 de julho de 2012


Conceituando currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo

O psicólogo espanhol César Coll resume o conceito de currículo como “um instrumento que deve levar em conta as diversas possibilidades de aprendizagem não só no que concerne à seleção de metas e conteúdos, mas também na maneira de planejar as atividades” e não apenas uma lista de disciplinas e conteúdos, acrescenta que o documento precisa ser revisto permanentemente para acompanhar os anseios da sociedade em relação à educação das crianças. (Revista Nova Escola, ed. 209, 2008, p.32). “São orientações que devem ser vistas como uma bússola que norteia os passos da Educação do país, de cada rede de ensino e de cada professor”, complementa Elvira Souza Lima, consultora do MEC.
No entanto, só vale levar a tecnologia para a sala de aula se ela estiver a serviço dos conteúdos, pois da soma entre tecnologia e conteúdos nascerão grandes oportunidades de ensino. Afinal, a tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje , principal função da escola. A integração efetiva das tecnologias ao desenvolvimento do currículo consiste de uma ação pedagógica com uma intencionalidade clara de desenvolver um currículo atualizado.
Almeida(2002, p.50) enfatiza que “o ser humano desenvolve projetos para transformar uma situação problemática em uma situação desejada a partir de um conjunto de ações que ele antevê como necessárias”.
Com base no dito acima compreende-se que a melhor forma de integrar as tecnologias ao desenvolvimento do currículo é por meio de elaboração de projetos o que além de tornar a aprendizagem mais real e significativa, tem como característica fundamental a flexibilidade de planejamento.
Como afirma Freire e Prado (1999, p.113) plasticidade, abertura e flexibilidade são características intrínsecas a projetos, cuja proposição inicial representa uma negociação com os sujeitos de aprendizagem que leve em conta seus interesses, intenções e condições para descobrir algo novo, produzir conhecimento ou criar produtos, delineando “um percurso possível que pode levar a outros,não imaginados a priori ”.
Assim, concluímos que o trabalho com projetos propicia a integração das tecnologias ao desenvolvimento do currículo, mas ele precisa ser construído com a participação de todos os atores do processo educativo. Por isso, o ponto de partida é claro, mas o mesmo não é verdade em relação ao como e quando o projeto poderá terminar. Isso ocorre porque, segundo Perrenoud (1999), este tipo de atividade carrega consigo uma dinâmica própria. Essa dinâmica é constituída pela elaboração, pela execução, pela análise, pela reformulação e por novas elaborações do projeto.